da Assessoria de Imprensa da SP Trans

Parceria com o setor privado não envolve recursos públicos e trará soluções tecnológicas para o transporte

Nesta quinta-feira, dia 10, o coordenador do Laboratório de Mobilidade Urbana da Secretaria Municipal de Transportes, Ciro Biderman, irá se reunir com representantes das Startups (empresas em fase de desenvolvimento de mercado) interessadas na busca de soluções tecnológicas por meio da pesquisa e da criação de novas ferramentas e aplicativos. Na ocasião, serão definidos detalhes da formatação e do funcionamento dos trabalhos de pesquisa, que terão início já nos próximos dias.

A SMT irá compartilhar, durante o laboratório, infraestrutura física e informacional para as Startups desenvolverem soluções tecnológicas, além do espaço de trabalho, sala de reuniões, espaço em nuvem, equipamentos como semáforos, radares, AVLs, validadores e também aos diversos tipos de celulares disponíveis no mercado para testar os novos aplicativos que serão desenvolvidos nos laboratório.

A inauguração do laboratório deu início ao processo de seleção das Startups.

Experiência inédita

Usina de trabalho permanente de SPTrans e CET busca soluções com o que houver de mais moderno em tecnologia. Transporte público e trânsito contarão com o desenvolvimento de novos aplicativos e softwares que serão aproveitados pela gestão. Sábado, 22, o espaço já terá a primeira atividade: hackatona da CET

A Secretaria Municipal de Transportes (SMT) lançou no dia 21 de março o Laboratório de Tecnologia e Protocolos Abertos para Mobilidade Urbana, iniciativa que irá instigar os participantes a desenvolverem soluções para a melhoria da gestão do transporte, do trânsito e da mobilidade urbana na maior metrópole do País.

A proposta, inédita no gerenciamento do setor no poder público, reúne todos os elementos de uma experiência concreta de governo aberto: inovação, transparência e participação da sociedade civil.

Por meio do Laboratório, a SMT e suas empresas, a SPTrans e a CET, responsáveis, respectivamente, pela gestão dos sistemas de transporte e de trânsito, proporcionam, juntas, oportunidade de democratização completa do acesso à informação, produção de conhecimento novo e construção de um patrimônio em tecnologia que será de toda a cidade.

“Este é um momento marcante para o trânsito e o transporte de São Paulo, estamos agregando valor, construindo uma ferramenta que só irá colaborar com a mobilidade da cidade”, afirma o secretário Municipal de Transportes, Jilmar Tatto.

Coordenado pelo chefe de Gabinete da SPTrans, Ciro Biderman, o Laboratório traz para o setor de Transportes municipal o interesse acadêmico e, com ele, o de estudantes e profissionais que desenvolvem, neste momento, as pesquisas mais modernas sobre como aproveitar o potencial tecnológico do século XXI em benefício da melhoria da qualidade da mobilidade em São Paulo. Ao mesmo tempo, atrai empresários que também querem participar da busca de soluções e produtos para o transporte público e o trânsito na cidade.

“Nos últimos anos houve importantes avanços na tecnologia da informação, avanços brutais, e o Laboratório é a busca de trazer essas tecnologias concretamente para a mobilidade urbana, para melhorar a vida dos cidadãos”, destaca Biderman.

A combinação de novas tecnologias com a abertura dos dados da SPTrans e da CET permitirá aos participantes do Laboratório criar aplicativos para celulares, smartphones e tablets, desenvolver softwares e dispositivos para semáforos, radares, GPS´s e para todos os demais aparelhos usados com o propósito de contribuir para as boas práticas de solução e modernização dos sistemas existentes.

Fusp e MIT agregam valor ao projeto

A grande usina de ideias será permanente, se organizará por meio de grupos de trabalho e seus resultados serão efetivamente implementados na gestão, seguindo trâmites legais em cada caso. O Laboratório de Tecnologia contará com R$ 800 mil em recursos orçamentários e terá a parceria da Universidade de São Paulo (USP) por meio da Fundação USP (Fusp). Conversas já estão em estágio avançado também com o Massachusetts Institute of

Technology (MIT) dos Estados Unidos. Teleconferências e interação com outros centros em que há projetos do gênero no mundo também estão previstas na iniciativa.

Bolsas de Pesquisa e Modelo Co-Working

Haverá bolsas de apoio à pesquisa, vinculadas e gerenciadas pela Fusp, que serão alocadas de acordo com a experiência e o currículo dos candidatos interessados que poderão se inscrever e participar desse desafio.

As bolsas de pesquisa têm valores entre R$ 351,90 e R$ 5.908,80, e serão oferecidas com critérios que incluem avaliação de itens como experiência na área de Tecnologia da Informação e currículos, no caso dos profissionais de nível universitário, além das horas de dedicação semanais ao projeto. Estudantes do ensino médio também serão bolsistas.

O modelo de trabalho definido será o Co-Working, ou seja, grupos com focos diferentes em mobilidade no transporte e no trânsito ocuparão o mesmo espaço físico, o que permitirá o compartilhamento de informações e a interação entre os grupos. Em cada grupo de pesquisa haverá sempre um representante da SPTrans e outro da CET para monitorar e trocar conhecimentos com os bolsistas.

O Laboratório está pronto e foi instalado nas dependências da SPTrans no Centro da cidade de São Paulo, na Rua Boa Vista 136, mezanino, mesmo local em que foi realizada a Hackatona da SPTrans, no último mês de outubro, e será realizada, neste final de semana, a Hackatona da CET.

Veja como participar

Os interessados deverão enviar e-mail, manifestando interesse em participar do laboratório e enviar o currículo;

Numa primeira etapa, serão selecionados de 10 a 40 participantes, levando em consideração o currículo dos candidatos;

Na primeira semana de abril, representantes da SMT irão se reunir com os bolsistas para dar início aos trabalhos;

Os auxílios serão pagos pela Fusp conforme a escolaridade e a experiência comprovadas: Confira abaixo os valores:

Nível 1: alunos de graduação; dedicação de 15 horas semanais: R$ 351,90

Nível 2: alunos do último ano ou do nível médio técnico; dedicação de 16 a 40 horas semanais: R$ 703,20

Nível 3: nível superior, sem vínculo empregatício; dedicação de 16 a 40 horas semanais: R$ 984,30

Nível 4: graduado, especialista em Tecnologia de Informação (TI), com dois anos de experiência após a graduação, ou título de mestrado na área de TI: R$ 2.488,20

Nível 4A: graduado, especialista em TI com pelo menos quatro anos de experiência após a graduação: R$ 4.076,70

Nível 5: graduado, especialista em TI com pelo menos cinco anos de experiência após a graduação, ou título de doutorado: R$ 5.908,80