Créditos: Semeia / DivulgaçãoO Instituto Semeia e o Arq.Futuro se juntam para promover o evento “Parques do Brasil: modelos de gestão, oportunidades e exemplos que inspiram”, que acontece no dia 7 de outubro, terça-feira, no auditório da Fundação Bienal, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.

Em programação gratuita e aberta ao público, “Parques do Brasil” reunirá especialistas brasileiros e estrangeiros, com o propósito de ampliar a compreensão sobre espaços públicos essenciais ao bem-estar e qualidade de vida, além de discutir novos arranjos entre o setor público e o privado nesse campo.

Dois serão os eixos temáticos dos debates: modelos de gestão e modelos de investimento em parques. Em gestão, palestrantes e debatedores falam da importância de qualificar a administração desses espaços, estando eles no contexto urbano ou integrados ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Inúmeras questões podem ser levantadas no balanço entre dificuldades e oportunidades para o setor, tais como: quais os limites que o poder público enfrenta na posição de gestor de parques? Que boas contribuições podem vir da iniciativa privada, empresarial ou não? Qual o papel da sociedade civil na conservação e manutenção destas áreas? Já em investimento, especialistas desdobram argumentos para o aporte de recursos numa área econômica com potencial de crescimento.

Ana Luisa da Riva, diretora-executiva do Instituto Semeia

Ana Luisa da Riva, diretora-executiva do Instituto Semeia

Entre os convidados estrangeiros do encontro, está o presidente da ONG americana Project for Public Spaces (PPS), Fred Kent. A PPS é uma espécie de hub do movimento global de placemaking, ou seja, do movimento que fomenta a criação de espaços vitais para as sociedades, através da conexão de ideias, pessoas e instituições. Kent tem vasto currículo como promotor de parcerias que deram vida nova a dezenas de parques pelos Estados Unidos, além de ser um grande incentivador das iniciativas comunitárias – como os conhecidos grupos de “amigos do parque”.

Também presente ao evento, a diretora do Rethinking Parks, Lydia Ragoonanan, traz a experiência da sua instituição na manutenção e melhoria de boa parte dos parques públicos ingleses, exatamente os que estão fora do sistema dos Royal Parks. Com recursos da Heritage Lottery Fund e da Big Lottery Fund, a Rethinking prospecta e dá suporte a organizações que implementam soluções inovadoras para essas áreas.

O empresário Pedro Passos, cofundador da Natura e conselheiro do Instituto Semeia, dialoga com Patrice Etlin, especialista em private equity e sócio da Advent International, numa das sessões do evento. São dois empreendedores com os olhos voltados para a melhoria dos parques brasileiros. Já a visão do poder público se expressa nas participações do presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin, e do Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano de São Paulo, Fernando de Mello Franco.

Vários representantes de parques brasileiros vão se revezar nos painéis do evento, trocando experiências. Entre eles estão Rute Andrade, cogestora do Parque Nacional da Serra da Capivara; Cecília Fernandes de Vilhena, da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, uma das responsáveis pela modelagem de parceria público-privada (PPP) da Rota Lund; Pedro Cunha Menezes, vice-presidente do Grupo de Especialistas da IUCN para Áreas Protegidas Urbanas, Heraldo Guiaro, diretor e administrador-chefe do Parque do Ibirapuera; Athos Comolatti, presidente da Associação Parque do Minhocão; e Stela Goldenstein, diretora da ONG Águas Claras do Rio Pinheiros.